Por Ju Acácio - 15 de fevereiro de 2017

Se você é fã de área verde, procura conhecer espécies de plantas diferentes e gosta de respirar um ar puro e úmido de vez em quando, vai gostar desse cantinho que descobri em Lisboa. Há uns dias visitei a Estufa Fria de Lisboa, um dos maiores e mais importantes espaços verdes da cidade. Na verdade, não é apenas uma, mas, sim três estufas: A Fria, a Quente e a Doce (oi?). Vamos por partes.

A Estufa Fria de Lisboa

O espaço recebe esse nome por não possuir sistema de aquecimento, diferente da quente que tem um teto de vidro e por isso retém um calorzinho. As plantas sobrevivem ali graças às vigas de madeira que protegem as espécies do inverno rigoroso e do verão intenso, mesmo não sendo coberto. É a entrada principal e possui o maior jardim, com espécies de plantas da China, Austrália, México, Peru, Brasil, Antilhas e Península da Coreia, por exemplo.

A Estufa Quente e Doce

Apesar do nome o espaço não chega a ser quente no inverno. A área total é 3.000m² e com cara de floresta tropical. Linda! A Estufa Doce é a menor delas, com apenas 400m² e foi a minha favorita. Tem esse nome fofo e abriga uns cactos ousados, diferentões e muito interessantes. Eu tenho uma queda por cactos, (já tive um mandacaru lindão quando morei no Rio de Janeiro) e ali pude conhecer trocentas outras espécies. Dá um nervosinho, vontade de espetar a mão em alguns, fazer carinho. Doidice minha, liga não.

Google Imagens

São centenas de espécies mundiais reunidas e colocadas para viverem no mesmo lugar. Árvores, flores, plantas e cactos. Lagos, cascatas, estátuas. Uma atmosfera gostosa, um ambiente para você se desligar um pouquinho do mundo lá fora e curtir o silêncio do espaço.