Por Ju Acácio - 12 de janeiro de 2017

Seja para quem vem “turistar”, ou para os moradores de Lisboa, este post pode interessar ambos. Agora se você conhece e já foi eu pergunto: “Por que não me mostrou antes, gente? ”. Não é um miradouro, elétrico ou pastel de Belém. Um dos melhores programas que já fiz por aqui é diferente de tudo isso. Este post é para dizer sobre o Museu Calouste Gulbenkian e o “Concerto Promenade”. A fundação portuguesa Calouste Gulbenkian por si só já é um lugar incrível para visitar. Exposições permanentes, temporárias, parque e muita área verde. Um ambiente agradável e estimulante que te faz pensar e relaxar ao mesmo tempo. Isso resumindo muito! Vale a pena pesquisar melhor e com antecedência antes de visitar de fato.

Olha os patinhos ao fundo, coisa mais fofa!

https://gulbenkian.pt

Mas voltando ao assunto, na fundação acontece a cada primeiro do domingo do mês o “Concerto Promenade”. E o que seria isso? Um projeto simples e incrível! O ‘maridón’, que tem um belo costume de pesquisar atividades, feiras e exposições para irmos aqui em Lisboa, descobriu esse projeto e antes mesmo de chegarmos, já estávamos super empolgados com todo o conceito. O termo “promenade” vem do francês e significa passear (se promener). O nome não poderia ser melhor já que o evento consiste em visitar as galerias do museu ao mesmo tempo em que se ouve uma apresentação de música clássica ao vivo. Não importa se você está perto ou longe do espetáculo, a música estará presente em qualquer ambiente que você esteja e sim, ela faz uma diferença danada na percepção da arte que se está vendo.

Ficamos mais envolvidos e, de algum modo somos tocados de maneira mais forte pelas obras. Ah, e se quiser apenas chegar e assistir o concerto também pode, há um número de cadeiras para aqueles que querem apenas acompanhar a apresentação. Não é preciso reservar, comprar antecipado ou chegar muito antes, nada disso. Basta chegar no horário marcado e aproveitar. Ah, e a entrada é gratuita, o que torna o evento ainda melhor, hahaha!

Poucas vezes assisti algo tão impactante. No fim saímos do Museu Calouste Gulbenkian em silêncio, ainda ouvindo na memória a música que foi tocada, e marcados pelos quadros, tapeçarias e esculturas que mais nos emocionaram.

A quem interessar, abaixo mais informações da fundação: